"Boas vindas a todos. Esse grupo é público e voltado para adoção de animais. Resgates. Pedidos de ajuda. Animais perdidos. Colaboração. Doações. Lar temporário. Tudo em favor de animais de RUA.
Redencenses Protetores é um grupo voluntário de pessoas físicas que ajudam os animais de RUA em Redenção. Vivemos de doações da comunidade. Não temos abrigo e não temos qualquer vínculo político ou mesmo ajuda do poder público. Vivemos literalmente da caridade alheia. Sem a ajuda de vocês seria impossível ajudar os animais. Não é permitido propaganda no grupo. A não ser que seja de algo relacionado ao assunto do grupo. Nao somos veterinários, sendo assim não podemos receitar remédios ou tratamentos."
Esta é a mensagem que recebemos ao entrar no grupo de whatsapp da Associação de protetores de animais Redencenses Protetores, como a mensagem explica bem sao apenas um grupo de amigos que decidiram mudar a realidade dos animais de rua de Redenção. Sao todos pessoas comuns, com profissoes e trabalhos e em suas horas vagas lutam pela vida daqueles que nao tem quem os defende.
O grupo não conta com verbas publicas de nenhum órgão, sobrevivem as custas de doações de amigos, rifas, e agora da venda de produtos novos e usados na feira, produtos estes doados por amigos.
O grupo foi criado pela advogada Drª Kllecia Kalhiane Mota Jacinto que é uma grande protetora de animais, apaixonada pela causa, o grupo ja tem todo o corpo diretor, com as funções de vice presidente, tesoureiro, fiscal, diretor de marketing, tudo para arrecadar fundos e salvar mais vidas.
A mais nova empreitada da associação foi ir a feira aos domingos, não são todos os domingos pois nem sempre todos podem, mas pelo menos dois domingos por mês eles estão la na feira, movimentam as redes sociais, avisam onde estarão e vão vender, a renda arrecadada não chega a muito mas ajuda a pagar as dividas com clinicas veterinárias. Confira algumas fotos de parte dos protetores na feira de Domingo:
Redes sociais do grupo:
Instagram: Redencenses Protetores
O trabalho deles nos mostra como a união e o amor pode mudar as coisas, hoje o município de Redenção sofre uma epidemia de Calazar (leishmaniose) e o grupo tenta mudar a visão de que o cão é transmissor, pois a maioria dos donos quando seus animais dão positivo para o calazar abandonam ou levam o Centro de Zoonose para eutanasiar. Sabemos que ha tratamento para a doença, e o animal não transmite para outro quando tratado e em hipótese alguma para humanos.O Transmissor mesmo é o mosquito palha que se reproduz nas mesmas condições do mosquito aedes aegypti. Logo vemos que a solução para acabar com essa epidemia é as pessoas cuidarem de suas casa, para que o mosquito não se reproduza, e vacinar e ou por a coleira repeletente em seus cães. Hoje o principal foco do grupo e tentar ajuda da prefeitura para combater a epidemia, sem ter que sacrificar os animais.
A leishmaniose tem vários mitos, o maior deles é colocar os cães infectados como os grandes ou, muitas vezes, os únicos responsáveis pela disseminação da doença.
Todavia, o maior problema da doença são as questões socioeconômicas mal resolvidas, desafios diários que o Brasil precisa vencer. Se não houver saneamento básico e alimentação adequada para todos os brasileiros, a leishmaniose ainda terá campo de atuação, e não é justo os animais pagarem o preço.
Controlar a leishmaniose implica em acabar com a pobreza do país. Dar qualidade de vida para a população, com alimentação de qualidade para todos os brasileiros, acabando com a desnutrição; consequentemente, ninguém será um alvo fácil para a doença.
O absurdo maior era a proibição de tratamento para os animais! Entretanto, por meio da via jurídica foi possível conseguir este feito, pois várias ONGs de proteção animal lutaram pelo direito de tratar os animais.
O inseto é que transmite a doença de um animal para outro. É uma doença que afeta principalmente cães, mas também animais silvestres, gambá ou saruê, e urbanos como ratos, gatos e humanos (principalmente crianças com desnutrição, idosos imunossuprimidos e, atualmente, pessoas com AIDS).
Não se pega leishmaniose de cães e outros animais, apenas pela picada do inseto que estiver infectado.
O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral. É também o mais estudado e injustiçado, já que mesmo que todos os cães do mundo deixassem de existir, a leishmaniose visceral continuaria a crescer, como inclusive ocorre nas cidades onde há matança indiscriminada de cães como “forma de combate à doença”.
Mosquito Palha. |
Empresas que apoiam e ajudam o grupo:
Fontes de pesquisa: Ministerio da Saude.
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