OPERAÇÃO JUSTA CAUSA II E ÁSPIDES DEFLAGRADAS DA POLICIA FEDERAL PRENDE 12 PESSOAS E 5 EM REDENÇÃO.
Esta na moda agora a fraude do seguro desemprego, mas a mordomia dos espertinhos estão acabando, a policia federal cada dia mostra-se mais perto de acabar com essa fraude que lesa todos nós. E agora Redenção também foi alvo das investigações e resultou na prisão de 12 Pessoas.
Esta na moda agora a fraude do seguro desemprego, mas a mordomia dos espertinhos estão acabando, a policia federal cada dia mostra-se mais perto de acabar com essa fraude que lesa todos nós. E agora Redenção também foi alvo das investigações e resultou na prisão de 12 Pessoas.
O município de Redenção, sudeste paraense, é alvo da operação Justa Causa II, nesta sexta-feira (21), desencadeada pela Polícia Federal. O objetivo da ação é desarticular duas organizações criminosas que fraudavam o benefício previdenciário do Seguro-Desemprego no município paraense. A operação também acontece na cidade de Palmas, no Tocantins, com o nome de Áspides.
Segundo informações da Polícia Federal, a Caixa Econômica e Ministério do Trabalho e Emprego repassaram as informações sobre as fraudes e deram suporte à investigação desenvolvida. A organização criminosa teria desviado cerca de R$ 10 milhões dos cofres públicos.
Pelo menos 44 policiais federais participam da operação no Estado, onde estão sendo cumpridos 9 mandados de prisão preventiva e 9 de busca e apreensão em Redenção. Veículos de luxo, imóveis e uma moto aquática já foram apreendidos. A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas bancárias dos suspeitos a fim de garantir o ressarcimento do prejuízo suportado pela União em face dos recursos desviados do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Doze pessoas foram presas pela Polícia Federal nas operações Justa Causa II e Áspides deflagradas nesta sexta-feira (21) nos estados do Pará e Tocantins. Sete dos detidos foram detidos na Justa Causa II na cidade de Redenção, sudeste paraense.Os outros cinco foram presos na mesma cidade em cumprimento a mandados de prisão da Áspides. Foram apreendidos ainda carros de luxo, motocicletas e aproximadamente R$ 15 mil em dinheiro para cumprir 13 mandados de busca e apreensão. No Tocantins, duas pessoas foram presas, entre elas um funcionário da Caixa Econômica Federal.
As operações visavam desarticular duas quadrilhas que fraudavam o saque de Seguro-Desemprego. Dois dos presos da Justa Causa também foram autuados por porte ilegal de armas. A Polícia Federal efetuou a prisão de uma pessoa por porte de drogas que estava na residência de um dos alvos da operação. De acordo com o delegado Leonardo Araújo de Almeida, o detido não tinha ligação com as fraudes investigadas pela polícia há cerca de um ano.
Como funciona o esquema:
A quadrilha escolhia nomes de pessoas que tinham um vínculo empregatício válido e simulavam o desemprego. Eles faziam pesquisas aleatórias e pegavam os nomes pela internet. Depois, através de uma empresa falsa, criavam vínculos empregatícios. A quadrilha tinha acesso às senhas do SINE para realizar o requerimento do seguro-desemprego. Após esta etapa da fraude, que era praticada no Pará, os envolvidos repassavam os dados para o servidor da Caixa em Palmas, para que ele efetuasse os saques. “No esquema o servidor desempenhava a função de caixa, que tinha acesso aos pagamentos do seguro. E após o saque, ele depositava na conta das pessoas envolvidas e pegava uma parte para ele", explicou o delegado federal Robatto.
Sequestro de bens:
Com a prisão dos acusados a Polícia Federal calcula que conseguiu evitar um prejuízo na ordem de R$ 4,8 milhões aos cofres públicos. Em Redenção além da prisão de cinco suspeitos de participação no esquema fraudulento, os agentes apreenderam veículos de luxo, motocicletas e cerca de R$ 15 mil na casa de um dos envolvidos.
A Justiça Federal determinou o bloqueio das contas bancárias dos suspeitos e sequestro dos bens imóveis dos mesmos, a fim de garantir o ressarcimento do prejuízo causado aos cofres da União, devido os recursos que foram desviados do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego que apoiou a investigação, a organização criminosa desviou cerca de R$ 15 milhões de reais dos cofres públicos, somente no Estado do Pará. A suspeita é que a quadrilha vinha praticando o crime desde 2012.
Em Redenção os suspeitos João Bosco, Naldo, Fernando, Barbara e Michel, se encontram recolhidos no Presídio da cidade, à disposição da justiça.
(Dinho Santos)
O delegado explicou que as investigação iniciaram após a polícia ter recebido denúncias de vítimas que tiveram o benefício sacado indevidamente pela quadrilha. Almeida estima que as duas organizações tenham desviado R$ 15 milhões do benefício vinculado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato majorado, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 30 anos de reclusão.
Foto divulgada em redes sociais de supostos integrantes da Quadrilha presos em Redenção.
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